Felicidade Financeira, por que é tão importante?
- riccialissa19
- 2 de fev. de 2023
- 3 min de leitura
Afinal, dinheiro traz ou não felicidade? Algumas pessoas até comentam: "não traz, mas pode comprar". É bom comentar sobre isso, porque mesmo parecendo algo simples, essa relação de dinheiro e felicidade, na verdade causa muitos problemas, alguns tão sérios ao ponto de arruinar a vida de indivíduos e suas famílias.
Felicidade Financeira
Você talvez tenha ouvido falar que dinheiro é um instrumento e de acordo com a forma que você usa, será bom ou ruim. Assim, quando uma pessoa deseja ficar rica, é importante que haja um propósito por trás disso, até porque há um preço a ser pago, e nem todos querem ou precisam pagá-lo.
Agora eu te pergunto: o que realmente traz satisfação, equilíbrio e prazer a sua vida? Sua família? Amigos? Poderia também ser uma bela viagem, ou a tão sonhada casa? Para os mais jovens, um carro bacana ou celular de última geração? Quem sabe a possibilidade de viver um ano em outro país ou até mesmo se mudar para lá, ou apenas um passeio de bicicleta com a família.
Refletindo com base nesses exemplos, vemos que parte dessas experiências podem ser trocadas por dinheiro, mas outra parte não. A parte que conseguimos "comprar" define aquilo que chamamos de felicidade financeira.
O que te deixa feliz?
A felicidade financeira é uma coisa individual, sendo diferente para cada um. Ela está intimamente relacionada com seus sonhos, objetivos, valores, crenças e prioridades. Saber o que te deixa feliz, vai te ajudar a definir seus objetivos - e estes, por sua vez, mostrarão o que é valioso e o que é desnecessário.
Saber o que faz você feliz é importante para equilibrar renda e gastos, além de aprender a usar o seu dinheiro para realizar o que você mais deseja.
A roda da motivação
Analise este ciclo que começa (e deve terminar) em equilíbrio:
Quando estamos equilibrados, estamos satisfeitos com o que temos e desejamos apenas manter as coisas como elas estão. De repente acontece um estímulo capaz de gerar uma grande necessidade ou desejo. Essa necessidade tira a nossa tranquilidade e vai se transformando em uma urgência que precisa ser atendida.
Enquanto isso não acontece, ficamos em estado de tensão, desconfortáveis por não satisfazer aquela necessidade ou desejo. Então começamos a tomar várias ações para acabar com essa tensão, manifestando nosso comportamento. Por fim satisfazemos nossa necessidade ou desejo e voltamos ao estado de equilíbrio.
A roda quebrada
O problema é que há situações em que não é possível satisfazer uma necessidade ou desejo, e aí a coisa se complica. Essa "barreira" gera um tremenda frustração em algumas pessoas, que terminam manifestando comportamentos ruins, como pessimismo, baixa autoestima, má vontade, insegurança e até mesmo agressividade em casos mais extremos.
Com isso, buscam compensações que terminam se refletindo em gastos desnecessários ou totalmente desalinhados com seus reais objetivos e prioridades. O resultado disso não é felicidade, mas sim a tristeza financieira. Infelizmente, há muitas pessoas que adotam este tipo de comportamento, e isso é uma das justificativas de muitos dizerem que "o dinheiro não traz felicidade".
Conclusão
É importante dedicarmos tempo para refletirmos calmamente sobre quais nossas prioridades e desejos. Só assim teremos condição de traçar objetivos claros para nossa vida financeira, evitando que as diversas "distrações" do consumismo afetem no que realmente queremos.
Precisamos nos blindar diante das "falsas necessidades" para usarmos o dinheiro como um instrumento de qualidade de vida, tanto para nós quanto para as pessoas que amamos.
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